sábado, 8 de outubro de 2011

Tunica no mar em fúria

Lembro-me daquela manhã de páscoa, em que fizemos todo movimento para o que o surfe acontecesse: acordamos bem cedo em uma manhã com aquele friozinho que dá vontade de ficar embaixo das cobertas só mais um pouquinho, colocamos roupa, pegamos as pranchas, o john, o leashe, a parafina e fomos para o canto do Gravatá. O mar estava gigantesco! O surfe em família era uma das mais belas cenas que pude presenciar com a Tô, o pai João e o irmão Joãzinho. Todos guerreiros e, por incrível que pareça, tranquilos com a ferocidade que iam enfrentar. Perguntei ao João pai se ele não se preocupava com a filha entrando no mar em uma condição daquela. Ele me respondeu: em dias de mar grande, eu fico tranquilo com a Tô, pois eu sei que ela possui os devidos discernimento e respeito com o mar. Ah! Se fosse o meu pai... Bem, a história é outra... Quando a Tô varou aquele marzão de 3 metros que muitos marmanjos não vararam, tive um orgulho indescritível. Ela só fortaleceu ainda mais a imagem da heroína que já permeava a minha mente.


Aí, fica uma homenagem a essa amiga que me ensinou a sentir o surfe no coração com toda a força que a Natureza exprime!


Preparação de manhã bem cedo, saindo da casa de pescador
que a Tô morava na beira da Lagoa da Conceição. Delícia!

O paizão super companheiro!

Todo mundo se aquece junto, se dando a maior força. 
A concentração também é amiga para ajudar a enfrentar 
o que vem pela frente.


Pai e filha analisam onde é melhor entrar, ou melhor, 
onde está um pouco menos stormy.

Coragem é um atributo essencial para ser surfista.
Algumas mulheres têm enfrentado bravamente mares em fúria. 

E a Tunica é uma delas!


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